O
MAIS DEMOCRÁTICO DOS EVENTOS
O que nos diz a morte do
Ministro Teori Zavascki? Qual o impacto que
esse acontecimento acarreta para a nação brasileira? Como dimensionar o fato
frente aos integrantes do Poder Judiciário em geral e, especificamente, junto à
Suprema Corte? Qual a dimensão da perda do Relator da Operação Lava Jato às vésperas
de homologar a Delação premiada de 77 ex-executivos da Odebrecht? Qual a real repercussão da sua morte no meio
político?
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As interrogações se sucedem
e avolumam numa desmesurada avalanche de questionamentos. Não há como ver o "desastre"
que abateu o Ministro do Supremo e mais quatro pessoas, sob a ótica de
um acontecimento trivial. Embora, em nosso País, cada vez mais, o bizarro tome
ares de normalidade.
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Mais uma vez, o Brasil
vê-se órfão de integridade, decência, ética, compromisso e responsabilidade. Um cidadão consciente. Um Ministro respeitado e reverenciado
por seus pares, mereceu da Presidente da Suprema Corte um pronunciamento emocionado segundo
o qual “a consternação tomou conta da Corte nesta quinta” e, prosseguindo: Teori
era “um dos mais brilhantes juízes que ajudaram a construir a história deste
tribunal e do país”.
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Um a um os Ministros da
Magna Corte externam seu pesar e reconhecimento ao colega. O Poder Judiciário
parece em transe. Membros do Superior Tribunal de Justiça, de Tribunais
Pátrios, Juízes, Ministério Publico e Cidadãos que militam em busca da verdadeira
Justiça fazem reflexões e divagam...
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O meio político, a julgar
pelo número de parlamentares denunciados na Delação Premiada dos 77 (Setenta e
sete) ex-executivos da Odebrecht, respira aliviado com o tardio e inusitado
presente de Ano Novo: TEMPO EXTRA. Obtido em virtude da morte do diligente
Relator da Operação Lava Jato. Mas, não é só isso, o fato leva instantânea e
açodadamente a tirar de dentro de cada brasileiro a incansável Teoria da
Conspiração.
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Motivos não faltam para
que a conotação de "acidente" seja, perigosa e repetidamente, recusada. Um membro
do Supremo Tribunal Federal que tem sob sua responsabilidade 7.566 processos,
entre esses, 12 Ações Penais e 65 Inquéritos, em ampla maioria contra acusados
com foro privilegiado: políticos e autoridades. Sua morte mexe com o imaginário
popular, com o senso jornalístico, dentro e fora das fronteiras do Brasil. Não só o olhar dos brasileiros miram o fato em si e os que se seguirão. Jornais de países Ocidentais fazem a ligação entre a morte e a relatoria que o Ministro realizava.
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Para acirrar ainda mais possíveis motivações, antes do recesso, o
Ministro solicitou a Rodrigo Janot, Procurador-geral da República, que JUNTASSE UMA PEÇA PRODUZIDA PELA POLÍCIA FEDERAL – um relatório final – contra o então
presidente do Senado, RENAN CALHEIROS, sobre quem paira a acusação de prática de
corrupção e lavagem de dinheiro apontada pela Operação Lava Jato.
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Zeloso por demais, em pleno recesso do
Judiciário manteve-se em comunicação com os Juízes Auxiliares, num esforço
concentrado dava ordens e segmento aos seus trabalhos, suas responsabilidades.
Corrente o primeiro mês do ano, DECIDE E DETERMINA NO DIA 10, por despacho,
UMA DILIGÊNCIA INVESTIGATIVA, no âmbito de uma Ação em Segredo de Justiça. Também, num ato de extremada lisura manda que sejam checadas a obtenção dos depoimentos dos delatores, para que não hajam dúvidas da inexistência de coação.
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Para a decepção de milhões
de brasileiros, esperançosos de verem os corruptos alcançados pelas malhas da
Justiça, com o esperado reconhecimento validando as delações premiadas previsto
para Fevereiro próximo vindouro, com possibilidade de antecipação, não mais
ocorrerá. A bem da verdade está em aberto.
"Sine die" para qualquer movimento.
Créd.Imagem:poetandoaramazemdeposesia.com.br
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EM SÍNTESE:
O perecimento do Ministro
Teori Zavascki – figura da mais alta importância na atualidade brasileira -,
relembra o quanto finito é o ser humano e o quão democrática é a morte.
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Quanto ao impacto do fato,
pode-se afirmar sua imensurável repercussão sobre a sociedade brasileira como
um todo. Não há segmento da nação que não tenha sido alcançado por tamanha
tragédia.
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A Suprema Corte, estância máxima do Judiciário,
acusa o golpe pela perda de um de seus membros mais zelosos e competentes,
inclusive, na defesa da própria Jurisdição do Tribunal, demonstrando claramente
a consternação e a proeminência do Magistrado dentro daquela instituição.
Crédito da Imagem:bandeira1.com.br
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Para a Lava Jato e para aqueles que esperam a punição dos corruptos, a frustração, a incerteza, a sensação de que não podemos esquecer o rolo compressor representado por poderosos esquemas de fraude, desvio de dinheiro, corrupção, associação para o crime. Enfim, NÃO HÁ COMO DESCONHECER O JOGO SUJO dos que não pretendem abrir mão do que amealharam às custas do povo brasileiro. Crédito da Imagem:falandodebrasil.com.br
Para o meio Político – com exceções que as consciências permitam – é clara e inconteste a pausa, a ausência de pressão, O A L Í V I O, que a morte de Teori Zavascki – o discreto e firme Relator da Lava Jato, dá a acusados na Operação Lava Jato e demais Réus nos Processos sob sua batuta. Acreditem, há os que agradeçam aos céus, literalmente. Os desdobramentos são incontáveis. Inclusive aos que interessam a descriminalização do porte de drogas ilícitas. Crédito da Imagem:pixabay.com.br
Finalmente, É IMPOSSÍVEL, ante a gravidade das responsabilidades atribuídas ao Ministro e a repercussão sobre pessoas poderosas investigada na Operação Lava Jato, O DESPREZO À IDÉIA DE QUE O MINISTRO TEORI ZAVASCKI FOI CALADO, QUE CORDÕES FORAM MEXIDOS. A Teoria da Conspiração corre solta e ultrapassa as fronteiras nacionais. Pois é, tem gente que faz o diabo para conseguir aquilo a que se propõe. É hora de ficar atento, hora de lutar por um País para nossos filhos e netos, livres de bandidos, engravatados ou não.
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