AOS 70 ANOS
Alguns vêm para
ficar. Pessoas, animais, músicas, poesias, ritmos, danças, filmes, lugares, peças...coisas,
marcam sua passagem na história, pouco importando se o fez em relação a poucos
ou a muitos. O que realmente conta é o tempo em que permanece atraindo
atenções.*Imagem:atarde.uol.com.br
A sociedade atual é
marcantemente transformadora, as pessoas, as opiniões, a maneira de viver, de um
modo geral não mais se prendem a padrões rígidos, sedimentados no tempo e no
espaço. Evoluir é o moto-contínuo que embala a humanidade. Os avanços
tecnológicos trazem na informação, na rapidez dessa a disseminação do
conhecimento.*Imagem:
universoracionalista.org
Pois é, quem se
imagina nos dias atuais submetidos a atitudes austeras e repressivas?
Quem em sã consciência abriria mão de sua liberdade de ir e vir? Quem gostaria
de ter de volta a imposição da virgindade à atribuir dignidade ou não de alguém?
Que pessoas se sujeitariam a aceitar relacionamento amoroso, profissão, credo,
Partido Político ou qualquer outra coisa, diferente de seus desejos?*Imagem:www.youtube.com.br
É não precisamos ir longe. É mais ou menos recente o arranjo social onde, numa visão
externa, a sociedade e, no âmbito dos lares, os pais, obrigavam pessoas a
viverem sem resquício de individualidade. Numa linguagem do dia a dia: isso não
nos pertence mais. Graças a Deus.*Imagem:www2.uol.com.br
Mas as exceções estão
aí para confirmar a regra. Existe um septuagenário muito sexy. Acreditem. É
difícil abrir mão de continuar íntima dele. A autocrítica é a vacina para
realizar o divórcio entre você e o velhinho sexy. Foi ele que mostrou a muitas
mulheres ter ficado para trás a menina que havia em cada uma. Ele também pode
ter chocado algumas revelando que a juventude ficou para trás.*Imagem:www.pinterest.com.
Muitas são belas na
maturidade. Nada contra. Entretanto, por razões obvias, algumas coisas caem bem
melhor para jovens. Assim esse “senhor”, há 70 anos faz sucesso com o público
feminino. Desse modo, meninas, adolescentes, jovens e mulheres maduras
adequadas ao seu padrão, não abrem mão de um biquíni.*Imagem:www.fotosearch.com.br
Claro, falo dele: O
BIQUÍNI. Essa veste (?) que surgiu no ano de 1946, foi mostrada por Micheline
Bernardini, uma jovem de 18 anos, dançarina do Cassino de Paris e modelo –
sobre quem recaiu a escolha de Louís Réard. Administrador de uma
confecção pertencente a sua mãe, o engenheiro e designer de roupas, criou a
nova moda de praia em duas peças, confeccionado com 75 centímetros de tecido, declarando-o menor “que o menor traje de
banho do mundo”.*Imagem:estilo.uol.com.br
O lançamento aconteceu no dia 5 de julho daquele ano, num desfile
na Piscina Molitor, em Paris. Evidentemente o biquíni – do pós-guerra – na sua
versão original, já sofreu muitas
modificações, mais manteve a essência e fascínio.Desde seu lançamento o
biquíni causou um grande impacto em face da ousadia. Batizado com referência
aos bombardeios ao “Atoli de Bikíni”, no
Oceano Pacífico, trouxe uma clara analogia a explosão atômica e aos efeitos que
teria sobre a sociedade da época.*Imagem:www1.folhauol.com.br
Embora nos possa parecer por demais
comportado, o biquíni, como foi idealizado, permaneceu sem concorrentes até o
final da década de 50.Tendo inspirado músicas como "Um biquíni de bolinha amarelinha"*Imagem:blogdonata.blogspot.com
Vestiu e mostrou belezas como Ava
Gardner, Jane Mansfield, Ingrid Bergman, Marylin Monroe, Brigitte Bardot,
Ursula Andress, Raquel Welch e muitas outras atrizes de Hollywood, usaram o
biquíni como instrumento de sedução, incentivando as mulheres a usá-lo. No
Brasil celebridades como Leila Diniz, Helô Pinheiro, Carmem Verônica e Norma
Tamar e, anônimas beldades, fizeram e fazem a festa aos olhos dos
frequentadores das praias em todo litoral brasileiro.*Imagem:hospitaldahistoria.blogspot.com
Há setenta anos, com
uma padronagem de jornal e com um tamanho minúsculo para ocasião, o biquíni não
deixou dúvidas às suas intenções: seduzir, encantar, desvendar. Ainda hoje
recordo o primeiro que usei. O meu pai trouxe-o de Manaus, onde fora num
Congresso de Panificadores. Era bege (hoje nude) com um cinto verde e fivela
com um L, num modelo que lembrava aquele mostrado no “Satânico Dr. No”. Lembro
demais, era a década de 60 e popularizou o biquíni, além disso, o filme
levava multidões ao cinema. O modelo foi repetido por outra Bond Girl; Haly Barry, de curvas mais generosas que Úrsula Andress. *Imagem:www.jamesbondlifestyle.com
O Brasil, criativo em
moda de qualquer segmento fez do biquíni um forte produto Nacional. Em nossas
praias se vê cortininha, meia taça, frente única, tomara que caia, com bojo, cavado,
sunquíni, cintura baixa, lacinho, fio dental... tem para todo gosto e é sempre
notado. Se pode dizer que o biquíni nasceu
fora do Brasil mas é brasileiríssimo. Pergunte a qualquer menina que frequente
o litoral qual a roupa de praia mais bonita. Aposto com todas as fichas na
resposta: O BIQUÍNI. Parabéns meu velho você será sempre SEXY.*Imagem:modafeminina.biz