Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

O MUNDO ASSOMBRADO

TRUMPALHADA OU TRAPALHADA
Cada pessoa reage de forma particular às situações a que é submetida. Todavia, é histórica a reação em cadeia de nações completamente absorvidas pelas doenças sociais do ultra-nacionalismo, do racismo, da xenofobia, da desigualdade de gênero, do repúdio à diversidade de opção sexual. A cultura do braço forte do Governo continua a embalar sonhos e alienação, produzindo, por vezes, o retorno à barbárie. 
*Cred. iImagem:O Tempo - Opinião


O risco da repetição de erros clássicos, o dizer não a tudo aquilo que destoa do padrão genético, gentílico e social de uma Nação, reflete um recrudescimento cruel e desumano, com possibilidades de resultados que não podem ser apagados. Esse o quadro que nos foi apresentado durante meses a fio e que, hoje, bate como uma fantasmagórica aparição à nossa porta. 
*Cred. Imagem:youtube.com


Afinal o Trumpalhado candidato estava certo? O dinheiro compra tudo? Como entender a eleição de um Presidente que critica publicamente um militar – herói de guerra - que foi capturado defendendo o País? Um homem público que, em plena campanha, ridiculariza profissional da Imprensa, portador de deficiência, gesticulando de modo ofensivo e grotesco e, ainda, com voz de falsete, usa e abusa do deboche?  
*Cred. Imagem:filosofiahoje.com


Como acreditar que a misoginia; a grosseria; o desrespeito; o racismo; a aversão à imigração; à concepção: cidadão de segunda classe, dedicada às mulheres; a negação das terríveis decorrências ecológicas, ambientais e econômicas em face da poluição; a ridicularizarão do conceito de aquecimento global e defesa da expansão da indústria de carvão, tudo isso tenha passado em brancas nuvens e conduzido o Eleitor - indivíduo e, o Colégio Eleitoral Americano nessa nefasta escolha? 
 *Cred. Imagem:apokalipik.blogspot.com
Donald Trump – Um nome para ser guardado. Não por admiração, confiança, esperança! Exatamente o contrário. Mais que um nome. Uma autoridade com infinitos poderes. Em sua plataforma de campanha, pregou abertamente a xenofobia, propondo o impedimento da entrada de Muçulmanos nos Estados Unidos, a construção de um muro na fronteira com o México, identificando seus  imigrantes ilegais como ladrões e estupradores. Não foi só isso. Disseminou o mau estar por sucessivos xingamentos, atitudes mesquinhas e total ausência de caráter. É muito? Não para ele. 
*Cred. Imagem:baixomanhattan.blogspot.com


Falou, repetiu em alto e bom som que o sistema eleitoral americano é fraudulento. Que não aceitaria o resultado das eleições caso Hillary Clinton fosse eleita pois teria sido fraude. Tachou com incompetência o FBI por não ter encontrado provas contra a candidata. Esbravejou que sua oponente deveria estar na cadeia e não candidata a Presidência. Jactou-se por sua omissão no pagamento de impostos. Deixou por terra todo o secular institucionalismo americano. Jogou na lata do lixo a tarja de País das oportunidades.
*Cred. Imagem:br.finanças.yahoo.com
Mas será que inaugura-se, nesse dia 9 de Novembro, uma nova era, pautada no retrocesso, na garantia da ordem pública pelas armas, na Lei de Talião?  Que pena! Uma data tão significativa, onde se comemora um marco de liberdade com a queda do Muro de Berlim em 1989.
*Cred. Imagem:micajeho.wordpress.com

É preciso lembrar que vivemos uma realidade semelhante às que antecederam as duas guerras mundiais. Crise sem precedentes; super-populações;  escassez de alimentos; desesperança; grande aporte bélico; governantes com “qualificações” dissociadas do cargo.Um cenário pronto a espera de um estopim. Será necessário o assassinato de um "Francisco Ferdinando"? Ou talvez uma nova invasão à Polônia? Não. Os governantes garantem o grau necessário de loucura para uma grande guerra. 
*Cred. Imagem:sementesdasestrelas.com.br

Um  acredita na tese do super-homem branco, armado e perigoso. Outro se vê num roteiro produzido às avessas, no melhor estilo Hollywood, com direito a envenenamento, abate de aviões, genocídio e o que mais a sua sanha determinar. Um terceiro brinca de “todo poderoso” anuncia ensaios e testes nucleares, assassina pessoas que tenham seus nome, roda em torno de sua figura. Há. Inclusive, aqueles  sob regimes totalitários que esfolam, matam, oprimem e praticam o genocídio sob as asas de poderosos amigos.
*Cred. Imagem:baderna.com.br
Também não dá para esquecer outros tiranos de operetas que, governando a título de esdrúxulas Democracias, prendem, matam, fazem desaparecer, suspendem eleições e ainda assim se sentem legítimos representantes do povo. Senhor da vida e da morte. Bem mais da morte, posto que os nacionais estão morrendo de fome: não têm alimento, não têm remédios, não tem respeito, cidadania.
 *Cred. Imagem:marioalberto.blogspot.com

Temos ou não uma super conjuntura para o mal? A vida nos armou mais uma: um sonegador, que mente sobre sua fortuna, fala mal de raça e de religiões, grotesco em relação as mulheres.  Politicamente incorreto, colecionador de armas e adepto de sua venda irrestrita, eudonista... é o homem mais poderoso do mundo...
*Cred. Imagem:operamundi.uol.com.br

Só resta apelar para DEUS. 

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