Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

O QUE DÁ PRA RIR, DÁ PRA CHORAR


SENSO OU CONTRASSENSO?


Diz o cancioneiro popular, na fantástica visão de Billy Blanco, em seu “Canto Chorado”: “O que dá pra rir dá pra chorar. Questão só de peso e medida. Problema de hora e lugar. Mas, tudo são coisas da vida”. Vidência, experiência, poesia ou simplesmente inspiração. O fato é que a cada dia a canção se torna mais atual, mais fidedigna, atende e estimula a indagações de toda ordem. Numa modesta excursão por nossa atualidade podemos aplicá-la numa escala bastante variada.


A exemplo, a Presidente Dilma Rousseff, na improdutiva e malfadada missão, amargando o insucesso financeiro e um desempenho econômico pífio , participou do Segundo Encontro da CELAC- Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos – ocasião na qual e, em “segredo” , rendeu suas homenagens a quem chama carinhosamente de Comandante: o caudilho Fidel Castro, abraçá-lo corresponde, ironicamente, a reiterar  anos de terror, submissão, assassinatos a tantos quantos se opunham ao regime Castrita.



E, como um golpe de misericórdia, inaugurou ao lado de Raul Castro, a primeira fase da “Zona de Desenvolvimento do Porto de Mariel”, nada demais, ao não ser o fato de ter sido parcialmente financiado com recursos do Brasil. Enquanto isso, em Paulista, Pernambuco, a Refinaria acordada por Lula e outro “grande parceiro” Hugo Chavez,  foi, literalmente para o brejo.


A caminho de Cuba, Dilma Roussef, que voltava de Davos, Suíça, foi a Portugal.  Jantou no Eleven que é considerado um dos restaurantes mais caros do País, sendo, inclusive, citado no guia Michelin, se hospedou no hotel Ritz, fez cara feia para perguntas sobre seu passeio, esbravejou quanto a pagamentos no melhor estilo petista: curto e grosso. 


 
Seria simples, não fosse o fato de que não havia agenda oficial para Portugal e, ainda que, foi apontado pela BBC – Brasil, as escalas não oficiais da Presidente, no ano de 2013,   num montante de R$ 433.000,00 (Quatrocentos e trinta e ter mil reais) contra os cofres públicos. Isso, considerando tão somente as viagens a Atenas, Praga e Granada. Claro, um roteiro altamente cultural, mas com o dinheiro público corre-se o risco de, no mínimo, ser antiético. O QUE FAÇO, RIO OU CHORO?

O jogo é duro. Não se sabe o que ou quem é mais polêmico. O Governo Brasileiro ou a Copa do Mundo de 2014? Está achando engraçado? Pois confira a bravata brasileira a respeito do tema. A mídia especialista no assunto divulgou a semana passada o discurso da Presidente da República na FIFA:... “estádios são obras relativamente simples”..., “haverá todo o empenho para ser a Copa das copas. Isso inclui estádios, aeroportos, portos.”  Não quero ser o dedo de Genoíno, mas será que nenhum assessor poderia explicar a D. Dilma o que é planejar, administrar e realizar um bilionário mega evento desportivo?


Como conciliar relaxamento, negligência com empenho? O Brasil, popularmente, “a toque de caixa”, se viu repentinamente, sede dos dois maiores acontecimentos esportivos mundiais. Entretanto, não se tem notícia de que tenha havido ou haja qualquer projeto destinado à formação de atletas com vinculação e parceria escolar. Também  e a exceção das apressadas e ineficientes ações, acopladas a fins eleitoreiros, não temos projetos sociais na área, efetivamente destinados, de forma responsável, continuada e assistida. 


Não se pode concluir outra coisa a nãos ser que as milionárias cifras, os superfaturamentos, o falso aquecimento tenha superado toda e qualquer chance de projeção humana, de crescimento esportivo, de credenciamento do Brasil ante a comunidade internacional. Se houvesse seriedade a Copa do Mundo de 2014 já teria sofrido um outro tipo de revés, teria sido mudado o seu cenário. 


Não sei como, onde, mas sei o porquê, as causas. É público e notório o patético despreparo do Brasil. Ao que parece foi outorgado e recebido pela FIFA, com muito gosto e receptividade, o famoso jeitinho brasileiro de empurrar com a barriga, não fiscalizar coisa nenhuma,  fazer de conta e ainda jactar-se como se fosse o supra sumo da competência. E AGORA, CHORO OU RIO?


Para os que me acham pessimista, crítica ou outros adjetivos que lhes parece pejorativo, trago um assunto claro, limpo e cheio de amor, solidariedade, seriedade...


Falo da generosidade de uma parcela de nossa sociedade que, em tempo recorde, doou – leiam devagar: d o o u,  ao condenado José Genoíno a importância de R$ 700.000,00 (Setecentos mil reais), segundo matéria veiculada pelo Jornal Folha de São Paulo que circulou no dia 20.01.2014, “para quitar multa aplicada pela Justiça por sua condenação no processo do mensalão”. 


E, pasmem, ante o deboche DECLARADO da família, para com todo cidadão brasileiro honesto, trabalhador e cumpridor da lei: “ Essa é uma vitória não nossa, mas de todos aqueles que não querem se calar diante das injustiças, de todos os que sabem que a história de José Genoíno sempre esteve relacionada apenas a luta  por causas, sonhos e projetos coletivos.” Me esclareçam por favor: corrupção, formação de quadrilha e compra de votos integram o que? Causas, sonhos e/ou projetos coletivos? E mais, Genoíno deu a ideia, ainda faltam arrecadações em favor de outros "mártires do partido." Haja solidariedade!

Com absoluta certeza Genoíno identifica-se com trabalhadores que saem de suas casas as 05:00hs., chacoalham em ônibus, trens urbanos e outros meios de transportes, por 01:00h ou 02:00hs, ou quem sabe, iguala-se aos que ganham salário mínimo...aos professores... aos empregados que trabalham o ano todo e ao final não têm sequer dinheiro para fazer o jantar da Noite de Natal, ou comprar uma roupa, um presente para o filho. Esses mesmos operários sofrem, agonizam e perdem seus membros nas funestas filas dos SUS, nos atendimentos públicos e na espera do medicamento indispensável que a Constituição garante, mas os governos esquecem. Tal e qual o sonhador e "fidelíssimo" guerrilheiro do Araguaia.

Falo, especialmente do Norte e Nordeste, mas esse povo idealista, que se doa a causa, aos sonhos coletivos,  não sabe o que é isso, não sabe, realmente, o sentido das palavras injustiça, lealdade, honestidade, sofrimento, fome, dor...? Faz tantos anos que deram ouvidos  a qualquer coisa desse tipo, se é que ouviram, que o tempo já retirou de suas mentes quaisquer vestígios. E essa generosidade, do povo? Das empresas? Das empreiteiras? Dos interessados? Daqueles que soturnamente fazem parte do mensalão, FAZ VOCÊ RIR OU CHORAR?


E a personagem de TATÁ WERNECK, a Valdirene, com a assessoria impagável de ELISABETH SAVALLAS que dá vida a  mãe da pererigueti e se transforma em Tête pára-choque pára-lama fiel escudeira da filha, aquela sempre na busca desenfreada por um milionário, pela chance de estar no “BIG BODE” – conforme dizia em alto e bom som – ambas representam o quê? A falta de moral? De ética? De credibilidade aos caminhos normalmente trilhados de estudos e trabalhos? 



Será que o autor, conhecidamente avesso a normalidade social constituída a partir de “velhos conceitos”, quer no divertir ou demonstrar que a ideia de quanto pior melhor, vende espetáculo? Rende pontos no IBOPE? Pode influenciar, maciçamente as frágeis cabecinhas de tantas e tantos jovens que veem na televisão o que gostariam de ver em suas vidas?


E personagens do tipo Dr. César aparentemente sério, honesto e, na sua intimidade, desumano, calhorda, traidor, ladrão, nos remete a realidade ou existe apenas no terreno da ficção? Amante da sétima arte rapidamente a televisão me encantou. A profusão de gêneros culturais, a pluralidade de autores e artistas, a facilidade de tudo ver, comodamente instalada em minha casa, me tornou  telespectadora...crítica, cética em algumas ocasiões, mas, garimpando com ênfase bons programas, boas ideias. 



 
Porém surge na minha mente algumas criações que me levam a pergunta, tantas vezes repetidas, programas como: o Big Brother Brasil, A Fazenda, Domingo Espetacular, Cidade Alerta,  Superpop, Divertics e tantos outros tão ruins quanto, são exatamente para que? RIR OU CHORAR? Envergonhar-nos ou nos fazer bater em retirada da sala ou, ainda, as duas coisas?



E a campanha política que promove o desmonte moral, a falta de ética, a barganha ideológica, o assalto a cofres, as doações recheadas de contraprestações, é para RIR ou para CHORAR? Está só começando, vamos ver.

domingo, 19 de janeiro de 2014

ANO ELEITORAL


CAÇA AO ELEITOR


O ano de 2014 promete. Há implícito um desafio a sociedade de adequar à máquina administrativa às necessidades reais do País. Que importância ideológica ou prática pode ter esse ou aquele candidato? Qual o valor do eleitor diante da massificação exercitada pela TV, pela propaganda diária ainda que sob os mais ridículos disfarces?


Preferências à parte é hora de atenção, de fazer memória, de ter consciência cívica. As soluções para problemas seculares não podem ser obtidas como passe de mágica. Desde 1º de Janeiro de 2003, portanto há 11 (onze) anos o Estado brasileiro viu um grupo turbinado por ideologias socialistas, por teorias e práticas sindicais, subir ao poder e prometer ao proletariado, no mínimo, Justiça Social.


O tempo passou, alguns, efetivamente, conseguiram um salto a um só tempo qualitativo e quantitativo. Temos na Republica dos Trabalhistas um exemplo raro. Com destaque para um cidadão que não ganhou a loteria sozinho, também não foi premiado na "mega sena" e, naturalmente, não tem bolsa família ou quaisquer dos falados benefícios sociais destinados a erradicar a pobreza no território nacional. Entretanto, com uma ajudinha, coisa boba, passou a integrar um seleto grupo de brasileiros: o dos bilionários.


Pasmem, há aproximadamente dez anos, essa figura – o novo rico - ganhava salário mínimo e, como milhões de outros trabalhadores nesse país, enfrentava a difícil missão de administrar o nada, dividindo-o para necessidades inadiáveis. 



Pois é, coisa de política. Questiona-se, se familiar? O que se conhece do sortudo é que se tornou o maior acionista de conhecida empresa de telefonia que tudo pode e pouco oferta. Campeã de desserviço, a empresa superlota os Juizados dos Consumidores em larga faixa do território nacional; mas, só para contrariar, se você pretende algo junto ao INSS, só poderá fazê-lo através da referida firma que detém o monopólio do serviço. Todavia não se sabe se por deficiência administrativa ou mesmo por excesso de retiradas, dizem que não anda bem. Entretanto, como inúmeras falências e concordatas, o falido, o concordatário, continua "flanando" no jet set. 


 Assim, se você estiver no Rio Grande do Sul, no Amapá, no Amazonas, em São Paulo, em Mato grosso ou na Paraíba, não importa em que região, ao solicitar informação do Órgão Previdenciário sua ligação será direcionada para Pernambuco e de lá alguém irá informar os serviços e marcar o atendimento. Com sorte você não ficará muito tempo ouvindo música. Ou, ainda, não terá seu atendimento que deveria ser para o interior de São Paulo, direcionado a um Município ou Bairro de mesmo nome no estado da Bahia ou qualquer outro. 


Essa mesmo empresa é responsável por Caixas Eletrônicos de um dos Bancos mais importantes do Brasil. Algumas vezes o funcionamento daquelas “máquinas de fazer doidos (que me desculpe Stanislaw Ponte Preta – o Lalau)”, causa desespero. A ação que você optou por fazer parece ter desaparecido do sistema. Você insiste, que pena. O maquinário é ruim, o provedor  pior ainda e só lhe resta pedir a Deus que outra opere a contento. Mas, quem é o gênio das finanças? Leia amigo, leia.


A escolha do povo brasileiro nos últimos anos tem oportunizado ao País desnudar muitos “idealistas convictos”. As surpresas não cessam, as novidades aparecem diuturnamente e, quase sempre, tem um representante do Eleitor Brasileiro veementemente motivado a rechear sua conta bancária, ainda que em nome de outra pessoa. Eu arriscaria a dizer que sendo a Lei aplicada a rigor, admitindo-se a moda das revistinhas que povoaram a minha infância, ter-se-ia uma overdose de listras. 


Desse modo amigo eleitor, amiga eleitora, pense, pense, pense muito. Faça memória dos candidatos que você transformou em parlamentares. Como eles se portam? Estão na lista VIP do Mensalão, ou do Mensalinho? Ou mesmo de escândalos que assombram e zombam dos honestos, do salário ganho a duras penas?  Estão a serviço do Povo ou divertem-se em hotéis de luxo e/ou colocando em postos de destaque pessoas sem nenhum decoro que têm como única missão engordar a conta bancária própria e a de quem lhe deu privilégios e poder? Não esqueçam muitas dessas criaturas têm perfume de rosa, são bonitas, inteligentes e não primam pela ética.

 
É interessante que se tenha bastante atenção. A corrida está quase na largada. Já temos políticos processados por propaganda eleitoral indevida (fora do prazo), desde a presidência da República até os Estados. Os rachas, os acordos já começam a ser costurados. Os ciúmes também estão presentes. Assim como as ameaças de rebelião.  As moedas de troca, de manobra, muitas vezes insinuadas, permanecem, ainda, em off. As candidaturas germinam. Políticos, lobistas, cabos eleitorais e mandatários candidatos a re-eleição fritam seus neurônios na busca da melhor estratégia.


Prestigiar aquele que está meio afastado pode trazê-lo de volta ao reduto.  Deixar de lado o aliado pode revelar a fraqueza política atual desse ou o a ideia do gestor sobre o controle total da situação,  ou mesmo por acreditar que já o prestigiou suficientemente. Não deixem de considerar " O Retorno de Jedi", que traz de volta o Capitão Solo, congelado durante um bom tempo e que se refaz. Política, política, política...
Cuidado, credibilidade é algo fácil de ser produzida quando o eleitor prefere ser enganado a raciocinar. Noções seculares podem ser alteradas em fração de segundos. As aparências de tranquilidade, a sugestiva necessidade de revisão de cálculo de crescimento, a infeliz expressão “dentro da meta”, o índice de crescimento que, em apenas 2%, não mais contraria a presidência, pois foi descoberto não elege candidato, não rende votos, tudo isso, mais que sintomas são reais conclusões nessa fase inicial de disputas decididas, supostamente, nas urnas.  Acredite, ainda vivemos sob a famosa condição: "o Poder que não pode, não é Poder."


Evidentemente que a Política de Circunstância, a da hora, do momento atual, é referente  a inflação. Preços em baixa, votos em alta. Mesmo sendo no País de Alice. Como disse, o ano promete.  É de caça e nós eleitores somos as presas. Se tivermos que cair que seja com quem tem as melhores armas, aquelas engatilhadas na defesa da sociedade brasileira, se é que existem.


Ah, quase esqueci. Alguns "notáveis idealistas" fizeram a festa de escritores, jornalistas, fotógrafos e ousados leitores que se arriscaram e acertaram: venderam  livros e imagens inusitadas, como nunca se viu nesse País. Sim, também não se pode esquecer os que proporcionaram uma festa Cívica capitaneada por Procuradores da República e pelo Ministro Joaquim Barbosa e outros, a despeito daqueles que insistem em levar o partido a reboque em suas funções junto ao Supremo Tribunal Federal.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

MODA E MODISMOS


A MODA DE CADA UM


A Moda é algo que pode escravizar pessoas, ridicularizá-las, sublimá-las e até mesmo não ter a menor influência sobre elas. Alguns não saem de casa antes de verificarem as tendências, o que se diz sobre essa ou aquela grife ou estilista, o que está “bombando” ou, simplesmente, sem dar uma olhadinha nos sites de referência. Idem para aquela atriz super “antenada”, aquela cantora que arrasa por onde passa. Enfim, a moda quando não traz qualquer consequência tangível, palpável, pode, simplesmente, isolar alguém pela ausência de suas coordenadas.


Todavia, no mundo de hoje a influência da moda, em suas múltiplas vertentes é imensurável. Assim, numa matéria sobre a Copa do Mundo, que não sugere qualquer vínculo com essa secular senhora, nesse período que antecede a competição, invariavelmente terá um ou mais estilistas, indústrias, artesãos que não serão exclusivamente os nacionais, lançando seu produto verde-amarelo, predestinado a vestir a “Pátria de Chuteiras”, a entreter milhões e gerar bilhões em negócios. A moda se reveste de verde-amarelo.


A moda alcança também a alimentação. Parece haver um ciclo vicioso. Corpo bonito, sarado, é sem sombra de dúvida a grande moda do verão, do inverno, do outono e da primavera. Mas, na estação do rei Sol, o corpo não é um mero coadjuvante, torna-se imprescindível ao brilho da época.


A aparência saudável e bonita passa, também, por uma alimentação que contenha vitaminas, minerais e antioxidantes. Mais uma vez surge a moda. É comum a febre por saladas, encontradas com receitas semelhantes em todos os restaurantes. Quase sempre com bastante verde, castanhas, nozes, milho e semelhantes. 


Às saladas são acrescidos os sucos refrescantes, com ervas ou não e que fazem a cabeça de muita gente. Servidos a beira das piscinas, nos clubes nas festinhas. Verdes ou não, encantam pelo colorido das frutas e enfeitam as bandejas e rivalizam na decoração, criadas a partir da imaginação de quem os prepara. São comuns as rodelas, quadradinhos, triângulos de frutas, frutas deliciosamente esculpidas, gelo nos formatos mais curiosos possíveis, cortina de fumaça...,  a variedade é imensa. Afinal são atrativos para os olhos e benefícios para o corpo.


E os hábitos? São modificados em razão da moda? Claro. Hoje as redes sociais mais que “uma moda”, ditam-na. Tamanha a pressão exercida sobre a sociedade que, para a humanidade, não viajar na internet; não ter twitter ou não acessar blogs ou mesmo não ter um; não estar no facebook; estar fora do instagran, exclui as pessoas, como se essas não existissem. 


Há um “conceito” no Marketing que relaciona as pessoas e a Web dizendo: “AS PESSOAS NÃO SÃO, ELAS ESTÃO”.  Dizem também: “SE NÃO ESTÁ NO GOOGLE NÃO EXISTE”. E o dizem com propriedade – é moda, é a página mais acessada no Mundo. Inclusive, nos outros localizadores.


Entretanto a comida, a bebida, os hábitos, nenhum deles é páreo para a Moda, assim entendida como “ a tendência de consumo da atualidade.  A palavra moda  significa costume e provém do latim modus. É composta de diversos estilos que podem ser influenciados sob vários aspectos. Acompanha o vestuário e o tempo, que se integra ao simples uso das roupas no dia a dia. É uma forma passageira e facilmente mutável de se comportar  e sobretudo de se vestir ou pentear. (Fonte Wikipédia – A Enciclopédia Livre)


Nessa seara evidencia-se, com sobra, a moda feminina e há muito que se observar e respeitar. A moda pode ser livre, local, nacional, internacional ou adotada tendo em vista o uso repetido, obrigatório, de uma camada da população ou mesmo de uma sociedade. Há ainda as celebridades que determinam modas sem ter moda alguma. 



Por outro lado algumas pessoas estão alijadas da moda como conceito universal. Entre as indianas é mais que um lugar comum o uso do “sari e do salwari”. Para as muçulmanas impera o uso do "chador e da burka". As indígenas, as aborígenes têm seu uso próprio e fora do que se denomina moda. Algumas seitas e religiões têm  vestes de uso próprio, diverso do que normalmente seria adotado por pessoas no âmbito de uma sociedade mundana.



O Mundo Ocidental conhece bem as expressões: Look, Estilo, Grife, Marca, Tendência, Coleção,  Acessório, Stylist, Temporada,  Evento,  Mito, todas atinente à Moda.


O look é o olhar, o entendimento que cada um firma sobre a aparência daquilo que veste ou que alguém usa. O look é a combinação das peças umas com as outras, com os acessórios ou com o que se calça, enfim é a composição adotada para “o vestir”. A cantora Lady Gaga é, sem concorrentes, a rainha dos looks excêntricos. 


Não tem moda, não segue tendências, usa e abusa das peças e de esquisitices. Sua roupa pode ser de bolhas de plástico, de carne ou de qualquer outro material. Seus sapatos têm um só limite que não se adequa a musa:  a normalidade. Seguindo o traçado nada na estrela é comum. Cantora, compositora, produtora, sua figura fora ou no palco, mostra um estilo suis generis, incapaz de ser previsto.


O Estilo compõe a personalidade de alguém. Vem de dentro para fora. Não tem a ver com o que as outras pessoas estão usando e sim com aquilo que faz bem, que deixa à vontade a usuária, distinguindo-a. A moda é passageira, o estilo é próprio, é fidelidade a si mesmo. Impõe-se aos demais e não oscila com os modismos. Aos que associam sua figura a peças formais é violentar-se o uso de jeans ainda que de grife e vice-versa.


Grife? Forte e competitiva a partir do próprio vocábulo. Trata-se do nome comercial que é utilizado antecedendo a marca, o (a) estilista. Ordinariamente nos remete a luxo, glamour, requinte. Na atualidade  grandes grifes podem ou não guardar identidade com a Moda Vestuário, assim temos:  Grife Chanel,  Grife Versace, Grife Balenciaga, Grife Giorgio Armani.  A marca por sua vez dá nome a grife, pode estar, também, associada à ostentação. As marcas constituem-se objeto do desejo de muitos consumidores. O que dizer sobre as marcas Prada, Gucci, Louis Vuitton, Rolex, Apple, Bulova, Mon Blanc e muitas outras?


No mundo da Moda há ainda a Tendência, aquela que se configura um projeto, sugestão fortemente marcada e que poderá influenciar a moda em determinado momento. A tendência pode ser revelada num tecido, numa padronagem que se repete com variantes que conservam a ideia original, em detalhes... A tendência poderá se tornar moda, ser usada por “todos” que buscam sempre estar em sintonia com uso da atualidade, do momento. Tendências que “pegaram”: tecidos com padrão animal, estampas com motivações tropicais, maxi colares...


A partir da preocupação que muitos têm de acertar em suas escolhas, o mundo da moda cunhou  pseudos verdades, regras para um código de roupas e de maneiras de vestir quando a sugestão deveria ser inovar, criar, propor coisas novas. Assim entre os mitos destaca-se: Listra verticais emagrecem, verticais engordam; as estampas não podem ser misturadas; azul e verde não podem ser usados juntos; decote ou roupa curta, jamais os dois; não usar sapatos brancos à noite... Como todas as regras o que deveria ditá-las seria, no mínimo, o bom senso. Talvez por isso as passarelas, os desfiles, a atualidade mostre algo bem diferente.
 

A MODA é mais que um conceito, é um modus vivendi. Um universo extremamente atrativo, a um só tempo glamouroso, fascinante e que pode ser cruel e destrutivo. A história da moda está cheia de jovens anoréxicas, suicidas por não mais atenderem os padrões das agências, desiludidas, enganadas por falsas agências e agentes, exploradas sexualmente e descartadas.

O midiático mundo da moda tem representantes brasileiras.  A mulher brasileira fulgura nos palcos e desfila como ninguém, para as melhores grifes. Numa relação das dez modelos mais bem pagas do mundo, confeccionada pela Revista Forbes, figura em 1º lugar Gisele Bündchen que arrecadou 42 milhões de dólares em 2013. Em 2º lugar a modelo Australiana Miranda Kerr. Em terceiro a também brasileira Adriana Lima. Em quarto, Kate Moss que aos 39 anos continua sendo uma das mais bem pagas do mundo e mantêm contrato milionário com a revista “Vogue”...


 O time nacional é de primeira e dentre elas, além das já citadas destacamos: Alessandra Ambrósio, Isabel Goulart, Ana Beatriz Barros, Isabeli Fontana, Raica Oliveira... Entre as estrangeiras, excetuando as citadas, temos as musas das passarelas nas figuras de Naomi Campbel, Cindy Crawford, Linda Evangelista, Heid Klun, Bar Refaeli, Lara Stone, Claudia Shiffer...



A moda tem seus ícones. Vivos ou mortos seus nomes remetem a luxo, beleza, dinheiro, estilo, a tudo o quanto o show demanda.  Impossível falar de moda e não citar Coco Chanel, Giorgio Armani, Cristobal Balenciaga, Pierre Cardin, Jacques Cartier, Christian Dior, Dolce&Gabana, Hubert de Givenchy, Karl Lagerfeld,  Ralph Lauren, Paco Rabane, Mary Quant, Yves Saint Laurent, Valentino.  John Galliano, Jean Paul Gaultier, Calvin Klein, Christian Louboutin, Alexander MacQueen e outros. 


Não se pode considerar na moda quem usa algo que não lhe cai bem ou é desconfortável, inadequado a idade, ao tipo físico ou apenas busca agradar aos outros. Fique na moda, agrade primeiro aos seus olhos, faça a você a crítica que faria a alguém que não seja de seu agrado e que estivesse se vestindo com o mesmo look. 


Está na moda quem sabe adequar a moda a sua necessidade, seu estilo de vida, sua pessoa. FALAR SOBRE MODA É O PRESENTE DESSE BLOG PARA COMEMORAR DOIS ANOS NO AR! OBRIGADA PELOS ACESSOS, COMENTÁRIOS E A AQUELES QUE NOS SEGUEM E QUE ESTÃO CONOSCO DESDE 17 DE JANEIRO DE 2012.