Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DILMA ROUSSEFF




A HORA DO PESADELO!


Observo com atenção os últimos acontecimentos em torno da Presidente Dilma. Percebo que com a aproximação do “profícuo” (no sentido de acordos) período pré-eleitoral, a Dama do PT inicia o seu inferno astral. Com certeza, por sua forte personalidade, grau de liberdade e, por vezes desastradas verbalizações públicas, podemos esperar grandes manchetes. 


Não sou Petista, não votei em Dilma, não sou expert em Política, seja em lato sensu ou mesmo em estrict sensu. Igualmente não sou filiada a nenhum partido político.  Sou apenas uma cidadã atenta aos embustes e com vocação para tentar desconstituir os enganos, busco fazer a minha parte.


Pois é, vejo de uma hora para outra a nossa economia andar de marcha ré. Lembro perfeitamente de autoridades indo à televisão para acalmar os brasileiros, informando que a crise que afetava a Europa e os Estados Unidos, não atingiria o Brasil.


Não se trata de criticar essa ou aquela posição. É principalmente uma tentativa de entender esse intricado jogo de interesses. Sim porque num momento em que Economias historicamente bem sucedidas de países como França, Alemanha, Itália, Grécia, Portugal, Espanha e Chipre  mergulharam em crise, recessão, desemprego, estagnação.  É interessante questionar essa responsabilização exclusiva, à política interna, pelo avanço da inflação. 


Mesmo sabendo que em termos de Economia Global há um efeito dominó terrível, quase que implacável, boa parte da população ficou imaginando quais seriam os malabarismos financeiros que nosso Governo iria realizar para que não houvesse solução de continuidade à emergente nação brasileira. 



No café da manhã, vi, confesso que de relance, na Capa da revista ÉPOCA (15 de Abril nº 777) – A AMEAÇA DA INFLAÇÃO – POR QUE O GOVERNO PISOU NO TOMATE. Ávida, folheei a revista e vi a matéria; TEMPO – Para saber Primeiro – ECONOMIA – A INFLAÇÃO DO TOMATE – *Por que o governo Dilma fez quase tudo errado no combate à alta dos Preços. (Não entendi o "por que" separado quando não há uma pergunta no ar e sim uma afirmação).

 Corri em busca da VEJA, a mais nova, datada de 17 de Abril de 2013, ano 46, nº 16, estampando na capa pernas femininas pisando um tomate e a seguinte legenda:  Inflação - DILMA PISOU NO TOMATE – A VEJA, na parte interna, ilustrando a matéria, inicialmente , coloca uma Dilma Roussef com Jaqueta e lenço – amarrado à semelhança de um turbante - com uma tatuagem de  tomate no braço, punho fechado e uma expressão dura  – com a frase SIM, EU POSSO...  às folhas seguintes mostra a frase ... MAS A INFLAÇÃO PODE MAIS e um slogan: Meu TOMATE minha vida, além de um gráfico que mostra a variação dos preços nos últimos 12 meses, revelando a meta da inflação em 4,5% e a inflação pelo IPCA em 6,59%. Também a alta dos preços de itens como: mensalidade escolar (9%), aluguel (10%), médico (11%), pet shop (12%), manicure (12%), empregado doméstico (12%), óleo diesel( 14%), sandália feminina (14%), cerveja (16%), pão de forma (19%), banana prata (22%), feijão preto (25%), arroz (30%), cebola (76%), batata (122 %), tomate (128%) e farinha de mandioca ( 151%). 

 
Os artigos e serviços relacionados fazem parte do dia a dia de uma grande parcela da população. A cesta básica, com desoneração de ICMS ou não, consta na listagem com os seguintes produtos: arroz, batata, cebola, tomate (frutas e legume) farinha de mandioca, essa  a campeã. Dois outros alimentos, o feijão preto e o pão de forma, não estão na cesta básica, nesses tipos, mas, estão na mesa de milhões de brasileiros,  diariamente e  afetam o bolso daqueles que os consomem. 


Buscando informações vi as mais contraditórias possíveis. Encontrei artigos que falam numa “vil parceria entre a Època e a Veja”, para desestabilizar o  Governo de Dilma; vi artigos alertando o natural desgaste em face das próximas eleições; críticas à equipe de economistas do governo; mas, e especialmente, li a reiteração de erros da presidência e sua equipe econômica em reproduzir experiências que não deram certo no cenário Nacional ou fora dele.


Há indignação por parte de alguns, em razão do estilo Dilma de governar. A sua forma de dirigir-se “ao mercado tem gerado preocupação e constrangimento entre integrantes da equipe econômica”, assim, Martha Beck – do Jornal O Globo – expressa o desgaste e a desautorização pública de Guido Mantega e de Alexandre Tombini. Ainda, enfatiza: “Ao falar constantemente de assuntos delicados no terreno econômico, a presidente Dilma Rousseff tem deixado cada vez mais claro que o principal formulador de sua política econômica é ela própria. Dilma dá recados ao mercado, interfere diretamente na preparação de medidas e discute detalhes com técnicos do Ministério da Fazenda e de outras pastas, muitas vezes, sem falar com os titulares.”


Inconscientemente surge uma comparação. Dilma erra, fala grosso, antecipa-se aos seus Ministros, discute, verbaliza suas idéias nos mais diferentes cenários. Parece ter nascido para mandar. Mostra-se muito a vontade em deixar claro suas posições, pouco importando o constrangimento que possa causar. Rápida em destronar assessores que demonstraram de alguma forma, insatisfação ou mesmo discordância e, também os que estiveram à sombra de escândalos. Uma coisa seus “inimigos” não podem ignorar: a Presidente é dura na queda!


E a comparação? O ex-presidente Lula. Sempre com um sorrisinho no rosto, palavras e gestos popularescos, tirando frases de impacto como coelhos da cartola de um mágico. Cego e surdo em relação ao auxiliares envolvidos em escândalos e corrupções. Nunca sabia de nada, ouvia nada e também, consequentemente, não se envolvia com nada. Por mais inverossímil que se possa imaginar, poderia ser chamado de homem de ferro. Não por suas posições ou omissões, mas por sua blindagem, acima de tudo e de todos. Nada pegava em Lula, sequer gripe...


Infelizmente nosso Brasil parece estar fadado ao “eterno retorno”. Há sempre um retrocesso, uma autoridade que se sobrepõe a técnica e a Política. Uma visão de futuro que parece apontar unicamente para manutenção do Poder nas mãos daqueles que o detêm. A constatação de que o Brasil, nos dois últimos anos teve o seu Índice de Desenvolvimento Humano estagnado, quase que paralisado deveria sinalizar que apesar dos anúncios nada aconteceu realmente que fosse capaz de melhorar o bem estar da população com avanços na saúde, no acesso a conhecimentos, maior dignidade com melhoria no padrão de vida. 

 
O tomate não representa apenas dinheiro. Inflação. É um alerta, diz que algo está errado. O Brasil não é um país de inocentes, desinformados. Muitos conhecem o caminho das pedras. São especialistas, técnicos, sabem qual a melhor saída, o que deve ser feito, enquanto há tempo. A boa vontade, as boas intenções têm sua valia, mas como tudo nesse mundo, têm seus limites. 



A Presidente Dilma sabe o que está acontecendo, tem  consciência social, não parece ter espaço para visões românticas  sobre governabilidade,  conhece suficientemente as imposições de um governo autoritário entretanto permanece presa a idéias ultrapassadas sobre capitalismo, juros, indústria. Insiste em não ouvir especialistas que sinalizam para o corte de gastos públicos e recusa-se a tornar o País um lugar atrativo para investimentos. 


A quem interessa a manutenção dos enganos ou da inércia? Por que não  defender a idéia de que o povo necessita sair debaixo das asas do Estado? Por que não vislumbrar a plausibilidade de cortar gastos públicos? O que emperra decisões que transformem desafios em oportunidades? Por que desperdiçar a chance de de ser lembrada como a Presidente que deu certo?

Um comentário:

Arnaldo Ribeiro disse...

AO RESPONDER À PESQUISA DE SATISFAÇÃO DO USUÁRIO DA JUSTIÇA NO BRASIL, É IMPERIOSO TORNAR PÚBLICO O FATO QUE SE SEGUE; PORQUE DEUS SABE QUE ENQUANTO HOUVER INJUSTIÇA ENTRE OS HOMENS, NÃO HAVERÁ PAZ NA TERRA:
Saiba todo o Povo Desperto que as principais Autoridades que se assenhorearam do poder da justiça, como titulares do STF e do CNJ; já têm conhecimento e se mantém indiferentes ante a consumação de mais uma injustiça: Depois de ter sido julgado favoravelmente em última Instância, pela 3ª. Região do STF; o Processo no. 88026001-2 de 1988, foi sumariamente sepultado vivo pela 14ª. vara da justiça federal em São Paulo/SP, por falta de IRRESIGNAÇÃO; constituindo-se em prova formal e inconteste de um vergonhoso calote judicial, perpetrado por pura maldade contra um jornaleiro-Pai de família, sacrificando particularmente órfãos e viúva que dependerão da respectiva aposentadoria para sobrevivência; corroborando o injusto e desumano estado de direito que tem imperado nessa babilônia brasileira.
(GL.4.30) – Contudo, que diz a Escritura? (SL.68.5) – Pai dos órfãos e juiz das viúvas é Deus em sua santa morada; (PV.21.23) – porque o Senhor defenderá a causa deles e tirará a vida aos que os despojam:(SL.33.14) Do lugar da sua morada, observa todos os moradores da terra: (1CR.16.14) – Ele é o Senhor nosso Deus; (RM.2.6) – que retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: (DT.27.19) – Maldito é aquele que perverter o direito do estrangeiro, do órfão e da viúva: (EC.34.26) – Quem tira a um Homem o pão que ele ganhou com o seu amor, é como o que mata seu o próximo: (HB.10-30) – Ora, nós conhecemos Aquele que disse: A mim pertence a vingança, eu retribuirei; (LS.1.15) – porque a justiça é perpetua e imortal: (JB.15.25) – Isto, porém, é para que se cumpra a palavra escrita na sua lei; (JR.4.27) - pois assim diz o Senhor: (ML.3.5) - Chegar-me-ei a vós outros para juízo; serei testemunha veloz contra os feiticeiros, contra os adúlteros. contra os que juram falsamente, e contra os que defraudam o salário do jornaleiro, e oprimem a viúva e o órfão, e torcem o direito do estrangeiro e não me temem, diz o Senhor dos Exércitos: (PV.28.20) –O Homem fiel será acumulado de bênçãos, mas o que se apressa a enriquecer não passará sem castigo: (JR.16.21) – Portanto, eis que lhes farei conhecer, desta vez lhes farei conhecer a minha força e o meu poder; e saberão que o meu nome é Senhor Arnaldo Ribeiro; (FL.2.6) – pois ele, subsistindo na forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus; (LS.2.23) – porquanto Deus criou o Homem inexterminável, e o fez à imagem da sua semelhança: (JÓ.16.19) – Agora já sabei que a minha testemunha está no céu; e, nas alturas quem advoga a minha causa.