Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

sábado, 27 de abril de 2013

FILHOS SEPARADOS

ALIENAÇÃO PARENTAL II


Tratei aqui no blog, em fevereiro desse ano, da ALIENAÇÃO PARIENTAL, crime tipificado na Lei 12.318, de 26 de agosto de 2010, que o define, aponta  seus possíveis autores e as formas práticas do delito. Todavia por mais abrangente que seja a legislação, os danos causados quer no terreno físico, psíquico e, também, espiritual, são alcançados apenas por suas maiores vítimas: crianças, pais, mães e familiares que submetidos a tal crueldade, sofrem as consequências da expoliação no seu patrimônio afetivo.


Chamei a atenção para o que os especialistas chamam de “Síndrome da Alienação Parental”, revelada de diversas maneiras. Enfatizei os casos de depressão, incapacidade de adaptação a ambientes psico-sociais normais, transtornos de identidade e de imagem, desespero, sentimento incontrolável de culpa, sentimento de isolamento, comportamento hostil, falta de organização, dupla personalidade, até suicídios em casos extremos. Identificando a  fonte “curso lex.com.br/doutrina_23916734”, citei que estudos demonstram que  o adulto, vítima de             Alienação Parental tem inclinação para o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e de drogas e apresentam outros sintomas  de profundo mau –estar.


Entretanto hoje pretendo falar sobre a ALIENAÇÃO PARENTAL INSTITUCIONALIZADA, praticada pelo Estado Brasileiro, durante anos a fio. Infelizmente não existe apenas uma vertente dessa práxis, entretanto, agora, quero referir-me a apenas uma delas: a praticada contra filhos de pessoas atingidas pelo “Mal de Hansen”, vulgar e/ou institucionalmente, conhecido, até a década de 70, como Lepra.


A partir de relatos Bíblicos a Hanseníase é exposta como um mal de natureza punitiva, “degradante e desonrosa”, que provocava, ao mesmo tempo, medo, asco, aversão, tendo em vista a aparência dos doentes que não recebiam tratamento, suas ulcerações, deformidades com a perda de membros, nariz, visão; suas aparências deploráveis, cobertos de andrajos, com sinetas presas aos tornozelos, representavam o que havia de mais turvo na existência humana.  Tudo concorria para torná-los, aos olhos da sociedade, “indignos” do convívio com os “normais”. Inicialmente encurralados em verdadeiros guetos. Posteriormente isolados e detidos como se fossem criminosos, condenados à prisão perpétua.  Vítimados duplamente, sofriam as dores decorrentes da enfermidade e as dores morais causadas pelo isolamento, deprezo e preconceito.


A situação de isolamento compulsório, no “Brasil”, perdurou por quarenta anos, desde a decada de 20 até a década de 60, quando foi  editado o Decreto 968, datado de 7 de Maio de 1962. Entretanto e como toda legislação nova, o seu cumprimento, não foi de imediato e variou de Estado a Estado. São Paulo, por exemplo, só no ano de 1967 é que aboliu o internamento nos chamados leprosários. (Fonte: Laurinda Maciel, A hanseníase ao longo da Hisória - Agência Fiocruz de Notícias).


Essa prática, do internamento compulsório, resultou inócua na prevenção de novos casos. O que, possivelmente, pode ter gerado a construção monstruosa de um tripé – três segmentos buscando combater uma mesma doença – ocasião em que, mais uma vez, se deixou ao largo a busca científica, a descoberta de novas terapias e se investiu no que constituiu uma das mais terríveis formas de segregação.




Foi executado a partir de 1930, o que se pensou como controle epidemiológico da doença, qual seja: a internação compulsória do doente, do noticiante e dos filhos daqueles que eram diagnosticados. A ruptura tornara-se tão intensa quanto o era o preconceito. O hanseniano era “confinado” nos Leprosários; o familiar que o levara era mantido nos Dispensários para exames pró-diagnose e os filhos, sadios, eram amontoados nos chamados Preventórios.


Há muito que se falar desse período negro para a Saúde no Brasil.  Entretanto, a nossa meta é a terrível separação imposta as crianças geradas dentro de Hospitais Colônias ou por que seus genitores foram  acometidos  da doença. Para elas, crianças, muitas vezes recusadas por familiares, o Estado criou os Preventórios ou Educandários. Naqueles locais tornavam-se prisioneiras do sistema vigente. Inclusive, a maioria dos funcionários e pessoas dos arredores das Colônias incutiam, em sua mentes rudes,  que os filhos sadios dos Lázaros, como também eram chamados,  traziam dentro de si, de forma congênita, uma deformação moral.


O Governo Brasileiro, como acontecia noutras partes do mundo, buscava, oficialmente,  impedir o contágio, que poderia ocorrer para a criança exposta ao agente causador da doença. Havia, inclusive,  de forma potencializada, a idéia de que, por ser filho de pessoa atingida pela hanseníase a criança poderia ter a doença com base na hereditariedade. Os filhos eram separados. Os familiares humilhados e constantemente submetidos a exames que expunham a sua intimidade.


A separação dos filhos recém-nascidos somam-se as dos irmãos, que muitas vezes eram transferidos de um preventório para outro; dos adotados, daqueles dados como mortos – sem que as mães pudessem ver o cadáver de seu filho e, ainda, os que simplesmente desapareceram sem que fossem dadas explicações convincentes. Para essas crianças havia a certeza de vidas cheias de angústias, dores, injustiças e maus tratos.



Vindas de todas as partes do Brasil, multiplicam-se as histórias de filhos separados cujo traço característico é a dor, o sofrimento. Relatos de agressões físicas, estupros, castigos degradantes, vendas de crianças, abandono. Não se pode aferir com exatidão o alcance, na formação de uma criança, de abusos constantes, de desqualificação de seus pais, da negação a uma vida onde pudessem olhar, com esperança, seu  futuro. 




A existência confinada nos preventórios, o afastamento do lar e dos entes queridos, o dia a dia de centenas de crianças se desenvolvendo em meio a um instrumento de controle ditado por um entendimento equivocado, aonde a violência e a arbitrariedade eram justificadas pela pseudo-ação profilática do Estado, gerou, entre outras dores, uma população sem identidade, sem a certeza de suas origens.  


A Alienação Parental, sob esse foco – “da separação profilática” – foi bem maior do que se possa imaginar. O Estado Brasileiro, com um aparato público despreparado e arbitrário, comandou, nas décadas de trinta a sessenta, a violência de uma política que marginalizou e estigmatizou, marcando por toda a vida os filhos separados, diminuindo suas oportunidades, restringindo suas opções, levando-os a baixa estima e a desenvolver sintomas típicos de vidas desfeitas, laços abruptamente rompidos, incertezas, perda da identidade.


Não há dúvidas. A questão não se cingia a supressão da liberdade. Não era suficiente “deter”, tolher os movimentos impedindo idas e vindas. Havia uma política voltada a demonstrar "a existência de pessoas de segunda classe", criaturas diuturnamente desclassificadas, fossem os compulsoriamente internados ou as crianças de preventórios, sempre identificadas como filhos de leprosos e que, em muitas instituições de ensino, recebiam, à margem de seus nomes, nas cadernetas escolares, uma observação que os identificava, pejorativamente, tais como: filho de leproso; morador do preventório; filho de Lázaro...


A Alienação Parental mata sentimentos, produz dor, revolta, induz ao erro e violenta pessoas. Os filhos separados em Preventórios, em Lares Diversos de suas origens, dados para Adoção ou de qualquer forma alijados do seio de suas mães, do beijo de seus pais, privados  de descobrir o mundo ao lado de irmãos e que sofreram carências de toda a ordem, não podem ser vistos como se tivessem vivido suas vidas ao lado dos seus. Urge providências que respondam ao eco de seus lamentos, de suas dores. O Estado alienante precisa tornar-se o Estado da reinserção, aquele que promove e resgata a cidadania, que devolve esperanças e reúne famílias.




Nesse contexto o MORHAN – MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE, abre sua nova frente de batalha. Motivado a buscar e possibilitar o reencontro de pessoas que foram separadas de seus familiares no período do isolamento compulsório, vem,  investindo em planos e ações mobilizadoras que levem o Estado Brasileiro a declarar Direitos dos filhos que foram separados de seus pais, o que, impreterivelmente, impõe a identificação dos beneficiários.



Unidos por um sentimento motivador, visando reencontrar pessoas, reuni-las sob um tronco comum, garantir-lhes o resgate de suas cidadanias, o XIV Encontro Nacional do MORHAN, em fevereiro próximo-passado,  produziu sua Carta de Manifesto onde, entre outras, expressa, pública e coletivamente, “ a separação de filhos e a necessidade do Estado Brasileiro reconhecê-los e indenizá-los  como vítimas de Alienação Parental”.


A HORA É DE MOBILIZAÇÃO.  REPARAÇÃO  PARA OS FILHOS SEPARADOS.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DILMA ROUSSEFF




A HORA DO PESADELO!


Observo com atenção os últimos acontecimentos em torno da Presidente Dilma. Percebo que com a aproximação do “profícuo” (no sentido de acordos) período pré-eleitoral, a Dama do PT inicia o seu inferno astral. Com certeza, por sua forte personalidade, grau de liberdade e, por vezes desastradas verbalizações públicas, podemos esperar grandes manchetes. 


Não sou Petista, não votei em Dilma, não sou expert em Política, seja em lato sensu ou mesmo em estrict sensu. Igualmente não sou filiada a nenhum partido político.  Sou apenas uma cidadã atenta aos embustes e com vocação para tentar desconstituir os enganos, busco fazer a minha parte.


Pois é, vejo de uma hora para outra a nossa economia andar de marcha ré. Lembro perfeitamente de autoridades indo à televisão para acalmar os brasileiros, informando que a crise que afetava a Europa e os Estados Unidos, não atingiria o Brasil.


Não se trata de criticar essa ou aquela posição. É principalmente uma tentativa de entender esse intricado jogo de interesses. Sim porque num momento em que Economias historicamente bem sucedidas de países como França, Alemanha, Itália, Grécia, Portugal, Espanha e Chipre  mergulharam em crise, recessão, desemprego, estagnação.  É interessante questionar essa responsabilização exclusiva, à política interna, pelo avanço da inflação. 


Mesmo sabendo que em termos de Economia Global há um efeito dominó terrível, quase que implacável, boa parte da população ficou imaginando quais seriam os malabarismos financeiros que nosso Governo iria realizar para que não houvesse solução de continuidade à emergente nação brasileira. 



No café da manhã, vi, confesso que de relance, na Capa da revista ÉPOCA (15 de Abril nº 777) – A AMEAÇA DA INFLAÇÃO – POR QUE O GOVERNO PISOU NO TOMATE. Ávida, folheei a revista e vi a matéria; TEMPO – Para saber Primeiro – ECONOMIA – A INFLAÇÃO DO TOMATE – *Por que o governo Dilma fez quase tudo errado no combate à alta dos Preços. (Não entendi o "por que" separado quando não há uma pergunta no ar e sim uma afirmação).

 Corri em busca da VEJA, a mais nova, datada de 17 de Abril de 2013, ano 46, nº 16, estampando na capa pernas femininas pisando um tomate e a seguinte legenda:  Inflação - DILMA PISOU NO TOMATE – A VEJA, na parte interna, ilustrando a matéria, inicialmente , coloca uma Dilma Roussef com Jaqueta e lenço – amarrado à semelhança de um turbante - com uma tatuagem de  tomate no braço, punho fechado e uma expressão dura  – com a frase SIM, EU POSSO...  às folhas seguintes mostra a frase ... MAS A INFLAÇÃO PODE MAIS e um slogan: Meu TOMATE minha vida, além de um gráfico que mostra a variação dos preços nos últimos 12 meses, revelando a meta da inflação em 4,5% e a inflação pelo IPCA em 6,59%. Também a alta dos preços de itens como: mensalidade escolar (9%), aluguel (10%), médico (11%), pet shop (12%), manicure (12%), empregado doméstico (12%), óleo diesel( 14%), sandália feminina (14%), cerveja (16%), pão de forma (19%), banana prata (22%), feijão preto (25%), arroz (30%), cebola (76%), batata (122 %), tomate (128%) e farinha de mandioca ( 151%). 

 
Os artigos e serviços relacionados fazem parte do dia a dia de uma grande parcela da população. A cesta básica, com desoneração de ICMS ou não, consta na listagem com os seguintes produtos: arroz, batata, cebola, tomate (frutas e legume) farinha de mandioca, essa  a campeã. Dois outros alimentos, o feijão preto e o pão de forma, não estão na cesta básica, nesses tipos, mas, estão na mesa de milhões de brasileiros,  diariamente e  afetam o bolso daqueles que os consomem. 


Buscando informações vi as mais contraditórias possíveis. Encontrei artigos que falam numa “vil parceria entre a Època e a Veja”, para desestabilizar o  Governo de Dilma; vi artigos alertando o natural desgaste em face das próximas eleições; críticas à equipe de economistas do governo; mas, e especialmente, li a reiteração de erros da presidência e sua equipe econômica em reproduzir experiências que não deram certo no cenário Nacional ou fora dele.


Há indignação por parte de alguns, em razão do estilo Dilma de governar. A sua forma de dirigir-se “ao mercado tem gerado preocupação e constrangimento entre integrantes da equipe econômica”, assim, Martha Beck – do Jornal O Globo – expressa o desgaste e a desautorização pública de Guido Mantega e de Alexandre Tombini. Ainda, enfatiza: “Ao falar constantemente de assuntos delicados no terreno econômico, a presidente Dilma Rousseff tem deixado cada vez mais claro que o principal formulador de sua política econômica é ela própria. Dilma dá recados ao mercado, interfere diretamente na preparação de medidas e discute detalhes com técnicos do Ministério da Fazenda e de outras pastas, muitas vezes, sem falar com os titulares.”


Inconscientemente surge uma comparação. Dilma erra, fala grosso, antecipa-se aos seus Ministros, discute, verbaliza suas idéias nos mais diferentes cenários. Parece ter nascido para mandar. Mostra-se muito a vontade em deixar claro suas posições, pouco importando o constrangimento que possa causar. Rápida em destronar assessores que demonstraram de alguma forma, insatisfação ou mesmo discordância e, também os que estiveram à sombra de escândalos. Uma coisa seus “inimigos” não podem ignorar: a Presidente é dura na queda!


E a comparação? O ex-presidente Lula. Sempre com um sorrisinho no rosto, palavras e gestos popularescos, tirando frases de impacto como coelhos da cartola de um mágico. Cego e surdo em relação ao auxiliares envolvidos em escândalos e corrupções. Nunca sabia de nada, ouvia nada e também, consequentemente, não se envolvia com nada. Por mais inverossímil que se possa imaginar, poderia ser chamado de homem de ferro. Não por suas posições ou omissões, mas por sua blindagem, acima de tudo e de todos. Nada pegava em Lula, sequer gripe...


Infelizmente nosso Brasil parece estar fadado ao “eterno retorno”. Há sempre um retrocesso, uma autoridade que se sobrepõe a técnica e a Política. Uma visão de futuro que parece apontar unicamente para manutenção do Poder nas mãos daqueles que o detêm. A constatação de que o Brasil, nos dois últimos anos teve o seu Índice de Desenvolvimento Humano estagnado, quase que paralisado deveria sinalizar que apesar dos anúncios nada aconteceu realmente que fosse capaz de melhorar o bem estar da população com avanços na saúde, no acesso a conhecimentos, maior dignidade com melhoria no padrão de vida. 

 
O tomate não representa apenas dinheiro. Inflação. É um alerta, diz que algo está errado. O Brasil não é um país de inocentes, desinformados. Muitos conhecem o caminho das pedras. São especialistas, técnicos, sabem qual a melhor saída, o que deve ser feito, enquanto há tempo. A boa vontade, as boas intenções têm sua valia, mas como tudo nesse mundo, têm seus limites. 



A Presidente Dilma sabe o que está acontecendo, tem  consciência social, não parece ter espaço para visões românticas  sobre governabilidade,  conhece suficientemente as imposições de um governo autoritário entretanto permanece presa a idéias ultrapassadas sobre capitalismo, juros, indústria. Insiste em não ouvir especialistas que sinalizam para o corte de gastos públicos e recusa-se a tornar o País um lugar atrativo para investimentos. 


A quem interessa a manutenção dos enganos ou da inércia? Por que não  defender a idéia de que o povo necessita sair debaixo das asas do Estado? Por que não vislumbrar a plausibilidade de cortar gastos públicos? O que emperra decisões que transformem desafios em oportunidades? Por que desperdiçar a chance de de ser lembrada como a Presidente que deu certo?

terça-feira, 9 de abril de 2013

CAMALEÕES E CAMALEOAS!



A ARTE DO MIMETISMO.


Segundo o site G.1- NATUREZA - “...há 65 milhões de anos, os camaleões se lançaram ao mar para emigrar em direção à Ilha de Madagascar...Contando com a sua extraordinária capacidade de camuflagem, os camaleões confundiram os cientistas que tentam refazer suas pegadas até seu local de origem.”


O artigo em foco faz indagações. “Teriam aparecido na África antes de se estenderem ao resto do mundo, e a Madagascar, em particular? Ou suas múltiplas variedades se expandiram a partir desta grande ilha do Oceano Índico?”


Explicando. “Estas são perguntas difíceis de resolver, já que a enorme maioria das 195 espécies de camaleões identificadas até hoje está espalhada entre África continental e Madagascar, que formavam parte de um supercontinente chamado Gondwana, ante de se separarem, há cerca de 120 milhões de anos.”


O camaleão é um réptil espantoso, como todo animal solitário mostra-se bastante agressivo; além disso os seus olhos podem mover-se para lados diferentes, simultaneamente; alimentam-se de insetos tendo no seu “modus operandi” o recurso de uma longa, flexível e pegajosa língua com que captura sua presa. Entretanto o que difere o camaleão dos demais lagartos é a capacidade de se mimetizar, para e assim fugir de seus inimigos naturais.


Pois é, o camaleão que pode ser verde, marrom, de listas, também pode adaptar sua cor ao ambiente em que encontra, ou seja, camuflar-se de acordo com sua necessidade, normalmente para fugir do que representa perigo e, inclusive, quando no período de acasalamento, luta pela fêmea e demonstra através da cor se está assustado, enraivecido  .Alguns tem cauda preênsil, ou seja esse membro pode ser usado para apreender, agarrar, prensar. São encontrados na África, America do Sul, Europa, Índia e Ásia.


Entre os Ocidentais o termo camaleão pode ser referência a bons atores; a pessoas falsas, dissimuladas e que se adaptam a tudo para obterem vantagens pessoais; a homens e mulheres que se transformam fisicamente, ou adotam comportamentos diversos aos seus . Os que abraçam a sétima arte, a televisão, o teatro, o palco. O vocábulo camaleão origina-se do grego “chamai” e “leon”  que significam, respectivamente: na terra, no chão e leão.(Fonte: Wikipédia – A enciclopédia livre).

O nosso momento atual nos mostra como ser camaleão está em alta. Vejamos os CAMALEÕES E CAMALEOAS EM EVIDÊNCIA:


Cordeiro?



Diabrete?

Tammy Miranda força ou graça?




Ronaldo feliz ou Ronaldo preocupado?
Perigosa,? Perua ou não?
Edson Celulari, o tempo não para.

Guilhermina, camaleoa. 
Um camaleão por natureza.

Gisele morena

Gisele loira

Fábio Assunção

Dilma, antes e depois.

Lula, circunspecto.

Lula?

A força da Premiê.


A fragilidade humana de uma mulher notável!
Margarete Hilda Tchatcher  - 13.10.1925*, 08.04.2013 +. Questionando e respondendo aos que a  apelidaram: "A Dama de Ferro do mundo ocidental? Uma combatente da Guerra Fria? Concordo, se é assim que interpretam minha defesa dos valores e liberdades fundamentais ." A Premiê ao receber o apelido de Dama de Ferro dos soviéticos , em 1976.