Quem sou eu? O que faço

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João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

domingo, 13 de maio de 2012

DIA DAS MÃES



O QUE DIZER SOBRE AS MÃES!


O mundo ocidental acostumou-se com a criação de datas comemorativas, fixas ou móveis, porém dotadas de um poder de mobilização social aglutinador. Verdadeira comoção nacional que atua como se fosse um rolo compressor, atraindo as atenções.


O rol desses acontecimentos é bastante variado. Alguns conseguem, com destaque, modificar a rotina da sociedade, dentre esses o dia da Confraternização Universal (1º de Janeiro), Domingo de Páscoa  (festa móvel), dia Internacional da Mulher( 08 de Março), dia do Trabalho (1º de Maio), dia dos Namorados, dia de Santo Antônio e de São João (12 ,13 e 24 de junho), dia dos Pais (festa móvel), dia das Crianças (12 de Outubro), Natal e Réveillon (25 e 31 de dezembro).

 Além dessas datas comemora-se, ainda, de forma Nacional, a Semana Santa, o Carnaval, a Copa do Mundo, as Olimpíadas.

Mesmo sensibilizados nas datas referidas, nada se compara ao sentimento sublime que une a nação brasileira, na festa onde se comemora O DIA DAS MÃES, nessa ocasião, invariavelmente, somos tomados por um súbito amor maternal e desejo de resgatar, num único dia, tudo o que  poderíamos ter feito e deixamos para trás em nome do tempo, da pressa ou do trabalho.


 Muito já se falou a respeito de ser MÃE que, inclusive, pode coincidir ou não com o fato biológico da maternidade. Isso porque há mulheres guerreiras,  carentes de recursos financeiros, às vezes com saúde muito frágil que insistem em dividir aquilo que não têm, tornando seus os filhos de ninguém, a essas criaturas altruístas não há como negar  o status de MÃE. Nessas situações as crianças assumidas tornam-se, verdadeiramente, filhos por afetividade. Filhos e filhas do coração, da consciência, do amor que deve nortear as nossas ações.


Entretanto não há como negar: ser mãe é, com absoluta certeza, a mais humana das faces de uma mulher. 
 
Ter filhos é tão especial que tornou-se um lugar comum pensar que a maternidade é panacéia para todos os males. Ledo engano. Ser MÃE não é vacina contra dissabores, cansaço, mal estar, inquietude, dúvidas. 

MÃE é aquela criatura a quem não se impõe idade, cor, grau de instrução, geração uterina, fertilização, adoção. Apenas, tem como regra indissociável de sua opção o amor aos seus.

A alegria, a tristeza, os erros e acertos, as dores e prazeres, a insatisfação, o sucesso e  a decepção, o medo, são sensações sempre presentes na natividade. Não são excludentes, lado a lado convivem com a esperança, o desejo de sempre acertar, a necessidade de proteger, a incessante vigilância no amar.

Os poetas, os escritores, o cancioneiro popular, todos, de uma forma ou de outra, já teceram e continuam tecendo, suas homenagens às mães. São célebres e profícuas as colocações populares sobre esse ícone de nossas vidas. Algumas muito pertinentes, outras, desconexas. 

É farta a oferta de nossos pensadores. Conhecidos, ou anônimos, sempre criativos, senão vejamos:
 


"MÃE: a palavra mais bela pronunciada pelo ser humano", Kahil Gibran.


 MÃE, teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar.

Um homem quer a seu amor mais do que a ninguém, a sua esposa melhor do que a ninguém, mas a sua MÃE mais tempo que a ninguém.


Minha MÃE foi a mulher mais bela que jamais conheci. Todo o que sou, se o devo a minha mãe. Atribuo todos meus sucessos nesta vida ao ensino moral, intelectual e física que recebi dela. (George Washington).

O amor de MÃE é o combustível que lhe permite a um ser humano fazer o impossível (Marion C. Garretty).


Uma MÃE é uma pessoa que ao ver que só ficam quatro bocados de torta de chocolate tendo cinco pessoas, é a primeira em dizer que nunca gostou do chocolate.

MÃE é o nome de Deus que vive nos lábios e o coração de todos os meninos.


"O amor de uma MÃE não contempla o impossível", (*Paddock).

Nenhuma língua é capaz de expressar  a beleza e a força de uma MÃE.



 MAMÃE, se eu pudesse escolher um presente para a Senhora lhe daria um cartão de crédito VIDA E SAÚDE, sem limites de uso e validade. (Lourdinha).


 Ser MÃE é padecer no paraíso. 


Conclui-se que o sentimento popular expressa de muitas formas a maternidade, nenhuma, porém, é mais contraditória que esta. Associando-a ao padecimento no paraíso. Padecer é sofrimento, é expiação, tortura, perturbação, dor, enquanto que paraíso é lugar de delícias, aprazível “jardim do Éden”. Os dois conceitos são antagônicos. As alegrias da maternidade não se comunicam com as tristezas.

As MÃES têm lugar especial,

NA ORAÇÃO –
Sérgio J. de Souza

                                                       
Pai, tu, sendo Deus, quiseste mostrar
entre nós tua face materna...
Por isso criaste todas as mães!
Peço-te por minha mãe,
sinal concreto e visível de teu amor entre nós.
Multiplicai os seus dias
em nosso meio!


Acompanha-a em todo riso
e em toda lágrima,
todo trabalho e toda prece,
todo dia e toda noite!

Que tua bênção cubra de luz
a vida de minha mãe para que,
inundada de ti, ela seja sempre mais
Presença do divino em minha vida. Amém!


NA POESIA:
D. Ramon Angel Jara

Uma simples mulher existe que,
pela imensidão do seu amor,
tem um pouco de Deus,
e pela constância de sua dedicação
tem um pouco de anjo;
que, sendo moça, pensa como uma anciã
e, sendo velha,
age com todas as forças da juventude;
quando ignorante,
melhor que qualquer sábio
desvenda os segredos da natureza,
e, quando sábia,
assume a simplicidade das crianças.


Pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama e, rica, empobrecer-se para que seu coração não sangre, ferido pelos ingratos.
 
Forte, entretanto, estremece ao choro duma
criancinha, e fraca, não se altera
com a bravura dos leões.

Viva, não sabemos lhe dar o valor
porque à sua sombra todas as dores se apagam.





Morta, tudo o que somos e tudo que temos
daríamos para vê-la de novo,
e receber um aperto de seus braços
e uma palavra de seus lábios.


Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher,
se não quiserem que ensope de lágrimas este álbum:
porque eu a vi passar no meu caminho.
 

Quando crescerem seus filhos,
leiam para eles esta página.
Eles lhe cobrirão de beijos a fronte,
e dirão que um pobre viandante,
em troca de suntuosa hospedagem recebida,
aqui deixou para todos o retrato de sua própria MÃE.


NA MÚSICA – 

MAMÃE
Herivelto Martins/Davi Nasser


Ela é a dona de tudo, Ela é a rainha do lar


Ela vale mais para mim
Que o céu, que a terra que o mar

Ela é a palavra mais linda que um dia o poeta escreveu
Ela é o tesouro que o pobre das mãos do senhor recebeu

Mamãe, mamãe, mamãe
Tu és a razão dos meus dias
Tu és feita de amor de esperanças


Ai, ai, ai mamãe
Eu cresci o caminho perdi
Volto a ti e me sinto criança

Mamãe, mamãe, mamãe
Eu te lembro o chinelo na mão
O avental todo sujo de ovo
Se eu pudesse eu queria outra vez mamãe
Começar tudo de novo



AS NOSSAS MÃES -


NOSSA SENHORA E MÃE.


MAMÃE, minha heroína, tudo de bom.





PAULA, a irmã e Criminalista competente.
SOCORRO, a irmã que abraçou a maternidade incondicionalmente

EU, a blogueira Advogada.


 

LÚCIA, a  turista piauiense, guerreira sim senhor.



 SIMONE , a mais nova artesã da cidade.



JACKELINE, a mãe coragem.

NANDA, o MP e a força feminina na família.


CAROL, a dos olhos cor de água e dupla jornada.





NEUDJA, a jornalista e mais nova mãe coruja da família.


GABI, a professora, advogada, contadora, perita... UFA!

MAIUM - a  japa "nêga", linda.






LÍLIAN, a super nora eficiente bonitona.

LU, a bela supermãe flamenguista.

TATY - A dama de vermelho.

BIA, um sonho familiar de mudanças.



DESEJO A TODAS,
PAZ, AMOR, SAÚDE E  VIDA EM ABUNDÂNCIA




4 comentários:

Gabriella Nobrega disse...

Lindo e emocionante! Parabéns a todas nós todos os dias. Nos seu filhos podemos enxergar a bela mãe que és! Bjão tia...

Abraão Reis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Fernanda Nóbrega disse...

Tia, a senhora é uma mãe e avó maravilhosa, uma tia e madrinha cheia de amor e carinho e uma escritora da melhor estirpe.
Fiquei emocionada com a lindo texto e as belas homenagens!!!
Feliz dia das mães sempre!!!
Bjuusss

Cynthia Pessoa disse...

Parabéns Lourdinha! Lindas homenagens, texto inspirado. Faço minha as palavras de sua sobrinha Gabriela."Nos seus filhos podemos enxergar a mãe que és." Vc é merecedora de homenagens sempre! Beijos! Cynthia