Quem sou eu? O que faço

Minha foto
João Pessoa, Paraíba, Brazil
Quem sou? O que faço. Sou Maria de Lourdes, tenho, agora, 62 anos, esposa, mãe e avó, formação jurídica, com pós graduação em Direitos Humanos e Direito Processual Civil, além de um curso não concluído de Filosofia. Conheci os clássicos muito cedo, pois não tinha permissão para brincar na rua. Nosso universo – meu e de meus irmãos – era invadido, diariamente, por mestres da literatura universal, por nossos grandes autores, por contistas da literatura infanto-juvenil, revistas de informação como Seleções e/ou os populares gibis. Todos válidos para alimentar nossa sede de conhecimento. Gosto de conversar, ler, trabalhar, ouvir música, dançar. Adoro rir, ter amigos e amar. No trabalho me realizo à medida que consigo estabelecer a verdade, desconstruir a mentira, fazer valer direitos quando a injustiça parece ser a regra. Tenho a pretensão de informar, conversar, brincar com as palavras e os fatos que possam ser descritos ou comentados sob uma visão diferente. Venham comigo, embarquem nessa viagem que promete ser, a um só tempo, séria e divertida; suave e densa; clássica e atual. Somente me acompanhando você poderá exercer seu direito à críticas. Conto com sua atenção.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mitologia Nórdica - Parte IV



 FECHANDO O CERCO -

A consideração das origens na Mitologia Nórdica poderia nos levar a extremas divagações, uma vez que em todo relato mítico há fronteiras onde os seres  perscrutados mudam, transformam-se conforme as fontes ou os narradores, havendo, invariavelmente, oscilações e ambivalência. 

Os limites ali são sempre presentes, embora relativizados, tanto na efetiva diferença entre os mesmos relatos e  historiadores diversos, como no potencial  que cada um dos expositores demonstra, seja por ressaltar o aspecto da semelhança e estender correlações ou  por acentuar as diferenças e restringir contornos ricos em detalhes.

A experiência nos mostrou situações recorrentes. A partir do nada surgiram os deuses, o cosmo, a vida, o desejo, a compreensão destes e de sua conexão com o mundo  exterior, o humano. Igualmente e de forma dramática constatamos a submissão dos menores à força, a um poder centralizado, subjugando deuses menores, semi deuses, entes  e  homens.

 O fato é que a leitura da absorção do indivíduo pela  cosmogonia Viking, mostra,  além da tradição  enraizada, certos fatores como a generalidade com outras visões mitológicas dominantes, a saber: concepções teocêntricas das coisas, a idéia de que todo poder vem dos deuses, a dependência de crenças e esquemas mentais, imagens épicas, lirismo, heroísmo, paixão, dor, momentos de magia e credibilidade.

Vejamos um pouco mais.


AS VALKIRIAS – 

Servas de Odin
Seres mitológicos as Valkírias são divindades, que serviam a Odin  e permaneceriam virgens. Podiam ser filhas de deuses com mortais ou de mortais com deusas ou de simples mortais. 

 A grande finalidade dessas heroínas míticas era apontar os mais heróicos dentre os que haviam perecido em combate e levá-los para Valhalla, aonde eles se tornariam  einherjar - guerreiros de Odin,  mortos e que, por sua bravura se destacaram, sendo recolhidos pela valkirias,

Assim, quando não estavam assistindo aqueles que eram feridos em combate, estavam levando almas para os salões de Valhalla. As Valkirias supervisionavam as batalhas de Midgard - o mundo dos homens - privilegiando guerreiros que gozavam de suas preferências. 

As belas guerreiras
Na Edda 35, sobre as Valkirias, há o relato que “Odin manda-as para cada batalha". Gunn (luta) e Rota (turbilhão), que são duas Valquírias e a mais nova Norn, chamada Skuld: a que está sendo - o tempo presente, o trio vagueia escolhendo quem irá morrer e gerencia as mortes.

Retratadas como belas mulheres, sensuais e fortes, as guerreiras tem armaduras que "lançam uma luz trêmula estranha, que pisca ao longo dos céus do norte, fazendo o que os homens chamam de" Aurora Borealis ", ou" Luzes do Norte. São


Servas de Odin
 As principais Valquirias são: Brynhildr, cujo nome significa " cota de malha de guerra ou, "batalha". Sigrdrífa que significa "Aquela que conduz a vitória." Sigrún a "Conhecedora dos mistérios ou magias da Vitória."  Svava, golpe; Ölrún, Svanhvít , Alvitr, Þrúðr que é filha de Thor

Outras fontes indicam que algumas Valquírias eram, ao mesmo tempo, diferentes  personagens da mitologia nórdica, como Gunnr que aparece no Runestone Rok  e Skögul que ainda está em uma inscrição rúnica no século 13, em Bergen .


Filha de Odin
A mais importante das Valkirias.  Era uma das filhas de Odin com uma humana e sua Valkiria predileta. Representava  o melhor aspecto da relação pai-filha do povo nórdico.

 Traída numa trama entre Frigga, Odin e Sigmund, Brynhildr perde todos os seus dons divinos por apresentar emoções humanas e, assim, como uma filha que perde tudo ligado a sua antiga família, ela torna-se humana e aguarda em sono profundo num circulo de fogo a chegada do guerreiro valoroso para quem vai ser entregue como esposa e mulher.

Brynhildr e Segfried
 O guerreiro será escolhido por Odin, como o pai que decide com quem a filha se casa. O eleito é Sigfried, filho de Sigmund e neto de Odin. Ela é a filha que cresce e deixa a família para trás, com todos as suas qualidades formando uma nova família.

A felicidade é algo que escorre por entre os dedos dos jovens, atingidos por intrigas familiares e desejos despertados pela beleza de Brynhildr, enfrentam a dor, a separação e a morte.

OS ELFOS -
A beleza dos elfos
A definição mais remota existente dos Elfos nos é dada pela mitologia Nórdica e, ainda que não existam descrições mais velhas ou mesmo atual, a experiência de criaturas etimologicamente ligadas aos Elfos em diferentes culturas, reflete, profundamente, que a crença em elfos era compartilhada entre todas as tribos Germânicas, sendo comuns não apenas aos antigos Escandinavos.

Entes mágicos
 Os Elfos parecem ter sido concebidos como seres humanóides, poderosos, hábeis e incrivelmente belos. Nesse universo mitológico homens famosos podiam ser alçados ao status de Elfos, após a morte.

 Conta o mito que assim ocorreu com o rei Olaf Geistad-Elf; com o herói ferreiro Völundr que é descrito como o  ‘Regente dos Elfos’  e/ou ‘Rei dos Elfos, no poema Völundarkviða, cuja prosa inserida muito depois, também o identifica como rei dos ‘Finns’, um povo Ártico respeitado por sua magia xamânica.


Inúmeras  são as  sagas envolvendo os Elfos, entre essas a de Thidrek, uma rainha humana, que é  surpreendida ao constatar que o seu amado e de  quem estava grávida é um elfo e não um homem.

 No épico  de Hrolf Kraki há um soberano que é chamado de Helgi, esse estupra e engravida uma Elfa vestida de seda e de espetacular beleza, que é perfeita e em sua nudez revela a mais bela mulher que  olhos reais já viram.

Bela elfa
Assim, Elfos e homens, nas ancestrais crenças viking, se envolviam, se reproduziam, gerando criaturas fantásticas. Desse modo a rainha humana que amou um Elfo deu a luz ao herói Högni, por outro lado  a Elfa violentada por Helgi gerou Skuld, que posteriormete se casou com Hjörvard, que tornou-se assassino de Hrólfr Kraki. 

 A saga de Hrolf Kraki ressalta  que  Skuld, meio-elfa, meio humana,  era versátil em magia (seiðr), tornando-se, em função disso. praticamente invencível em batalha. Conta ainda o mito que ao ver  seus guerreiros serem mortos, ela os re-erguia  para que permanecessem lutando. Só era possível capturá-la se aquela não tivesse tempo para  evocar seus exércitos, que, inclusive, incluíam guerreiros élficos.

Gandalf o cinzento
No Heimskringla e na Saga de Thorstein, Filho de Viking, está  registrada uma genealogia de reis locais que governavam Álfheim, que equivale à moderna Bohuslän, e uma - linhagem - desse soberanos, tinha sangue élfico. 

 Eram infinitamente belos e destacavam-se dos humanos.  O último dos reis é chamado Gandalf. Na poesia e nas sagas nórdicas, os Elfos são ligados aos Aesir pela frase muito comum: "Aesir e os elfos", que presumivelmente significa "todos os deuses".


Elfos e fertilidade
Semi-deuses, com uma aparência humana, perfeitos, ágeis, cheios de encantos,  os Elfos eram  associados com a fecundidade e ao culto dos antepassados.

 A idéia dos Elfos, parece semelhante a doutrina animística na qual todos os seres da natureza são dotados de vida e capazes de agir de acordo com uma finalidade; estão e são espíritos da natureza e dos mortos, comuns a  quase todas as crenças humanas.


Espíritos protetores
Habitantes  das florestas, das águas  e do ar, tinham um rei, de nome Alf que governava uma região chamada Alfheim, e todos os clãs eram relacionada aos Elfos. Eram os mais belos entre todos os povos. 

Ali destacavam-se Elfos, que o relato mítico diz que estão entre os espíritos "seguidores" e "protetores" a um só tempo.


Como aos espíritos, aos Elfos também não eram impostas quaisquer  limitações corporais e tinham a capacidade de atravessar paredes e portas à semelhança de espectros. Diz-se que os elfos são o correspondente  Germânico das ninfas da mitologia Greco-Romana, e os vilie rusalki da mitologia Eslava.
 
OS ANÕES  -

Anões mineradores
Os Anões, de acordo com a tradição nórdica, surgiram dos vermes que carcomiam os restos mortais do gigante Ymir; segundo outra variante, nasceu dos ossos e do sangue de outro gigante da mesma linhagem. Como os demais entes os anões tinham chefe e obrigações distintas; eram exímios nos trabalhos de forja, mineração e ourivesaria.

Os Anões eram seres da mesma categoria dos elfos, dos quais constituíram uma casta particular; normalmente viviam sobre a terra; apresentavam-se superiores, inteligentes, muito embora não fossem belos. A maioria deles  conhecia o futuro; de pequena estatura usavam grandes barbas a sugerir fortaleza, autoridade. 


Reis da forja
 Senhores dos metais, além de habilíssimos ferreiros e forjadores, muitos deles trabalhavam nas minas e por isso os humanos que mais mantinham contacto com os Anões, eram os mineiros que também viviam trabalhando nas mesmas regiões desses diminutos homens.


Os Anões além de ferreiros e armeiros  eram, também, os senhores dos metais; deparar-se com um anãozinho nas galerias subterrâneas, normalmente significava a existência de um bom e belo filão, uma vez que eles, excelentes mineradores, apenas labutavam onde a terra ocultava valiosos tesouros.

 “Um tesouro é célebre na poesia épica alemã: O Rei dos Nibelungos, do qual o anão Alberich era o guarda; Siegfrid, o herói dos Nibelungos, apropriara-se desse tesouro fabuloso depois de ter vencido o anão Alberich e ter dele exigido juramento de fidelidade.”

Grandes ourives
 Competentes artesões, os homenzinhos forjavam não só as armas dos deuses, mais também as jóias e brincos com os quais as divindades se adornavam; alguns artefatos famosos foram forjados pelos Anões, eles fundiram o famoso martelo de  Thor; o  navio mágico e o javali de ouro para Freyr  ; para  Sif os Anões criaram os seus cabelos de ouro; também o colar de ouro que  separou  Freyja  de Odin e para esse, os mestres ferreiros cunharam a lança Gungnir a que nada podia deter, bem como o anel Draupnir, que a semelhança do anel de Andnari, tinha o poder de multiplicar as riquezas daquele que o tivesse em seu poder. 



Anões guardiões
 Diz a mitologia nórdica que há um quarteto de Anões, guardiões dos quadrantes. Sendo eles Nordhri (Norte), Austri (Leste), Sudhri (Sul), e Vestri (Oeste). 

Os Anões são as criatura mitológicas mais populares de todo o universo viking; na Islândia os camponeses do século XVlll, apontavam os  penhascos escarpados, montes e montanhas asseverando, com total confiança, que lá existiam milhares de pequenino anõezinhos de excelente aspecto.
 
DEMÔNIOS -

Demônio da noite
O povo Germânico definia os Demônios como personificações das forças, das formas da natureza e dos fenômenos, fossem  quais fossem, independentemente de maiores explicações. Sendo este um conceito basilar, encontrado em todo os povos teutônicos; variavam somente as denominações e particularidades, de tribo para tribo, de região para região, mas os Demônios permaneciam  os mesmos.


O Rei dos Elfos
Assim para o universo mitológico Nórdico os Demônios  não eram divindades decaídas nem mutação tardia dos espíritos dos falecidos. Vários destes entes fantásticos continuam a viver, nos dias atuais, no ideário popular. 

O Erlkoening, que Goethe, extraiu de uma antiga canção dinamarquesa, o "Rei dos Elfos", é ainda capaz de fazer tremer muitas pessoas esclarecidas ou não, tal a forma com que foram gravadas no subconsciente das pessoas esses bizarros conhecimentos e poderes demoníacos.

Rübezahl
A relação  dessas bestas é extensa, entre muitos podemos enumerar: o Rübezahl que é um espírito das montanhas; os colossais Dovrefjeld das rudes montanhas da Noruega;  a serpente de Midgard, o lobo Fenrir, o Wilde Jäger, "O caçador Selvagem", o Watzmann que é mais um  espírito das montanhas, sendo esse da região dos Alpes bávaros, cujas façanhas são transmitidas através de canções populares.

Como acontece em boa parte de nosso universo, apesar do conhecimento alcançado pela humanidade a mitologia ainda se encontra  muito viva, principalmente no aspecto do horror experimentado à simples menção dos chamados Demônios, sempre pintados com cores fortes, figuras sinistras, antecedidos ou seguidos de sons e odores desagradáveis.



TROLLS -

Troll
Um Troll é um indivíduo de uma casta assustadora, horrenda, mítica antropomórfica da mitologia nórdica. A primeira vista correspondem, mais ou menos, aos gigantes nórdicos, não obstante alguns serem menores em estatura; podem ser de  aspecto diferentes entre si, tais diferenças têm proporcionado uma gama enorme de gigantes demoníacos - parecidos com os ogros da Inglaterra (também chamados de Trolls) – na espécie desses tortuosos o mais conhecido  dos humanos são os Trolls  do deserto. Podem viver no subsolo, em morros, grutas ou montes. 
Farejador

Há muitos contos sobre os Trolls, que também  são chamados trows, denominação esta que foi  tomada a partir do domínio da linguagem nórdica, quando as ilhas  Faroe, Orkney e Shetland,    tornaram-se possessão Vikings. Na cultura Escandinava - portanto bem mais atual -  os trolls tinham a capacidade de farejar o sangue cristão


Troll ciclope
O significado da palavra troll é desconhecida. Ele poderia na origem significar sobrenatural ou mágico, aliado a sobreposição de maligno e perigoso. Outra hipótese plausível é que isso expressa "alguém que se comporta de forma violenta". Na lei sueca da idade antiga, troll  era um tipo especial de mágico, com a nítida finalidade de fazer mal. Além disso, nas fontes primeiras da mitologia nórdica, Troll pode significar qualquer ser sobrenatural, incluindo, sem se restringir, aos gigantes nórdicos (jötnar).

GOBLINS 

A criatura raivosa
Diz o mito Nórdico que um Goblins é um duende, um ente do mal, aborrecido,  maldoso, muitas vezes delineado como se fosse um fantasma grotescamente deformado ou gnome-like, que pode mudar sua estatura apresentando-se ora como um anão, ora como um homem.

 Aos Goblins são conferidos  um caráter conflitante, múltiplas aptidões, índoles e aspectos, em função da história e do país de origem. Em  algumas ocasiões goblins foram rotuladas como  seres pequenos, importunos,  relacionadas com o brownie celta. 

Além das falhas de caráter já enumerados para os Goblins  aqueles eram normalmente associados ao mal.  Considerados na cultura Nórdica feios e assustadores, feiticeiros, afeitos a  estragarem a comida, travam guerras contra os gnomos.

Noutras mitologia os Goblins são dotados de extraordinária força. Pouco inteligentes, de hábitos selvagens, habitam as cavernas  ou choupanas de paus e peles de animais.  Acostumados as intempéries desenvolveu grande capacidade de sobrevivência, sendo em razão disso encontrados em todos os lugares, habitando  montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.



Os Goblins aliam-se, constituem bandos, com uma comunidade  frágil, a guisa de uma sociedade primitiva, onde o mais forte decide.  Suas armas são: a clava, o machado de pedra, a zarabatana, além de pequenas lanças e pedras. Aos Goblins são imputadas as constantes desavenças, brigas e dificuldade de entrosamento com outros seres.



O NAVIO NAGLFAR -

Navio dos mortos
Há na mitologia Nórdica um assustador navio, construído com as unhas dos guerreiros mortos e denominado Naglfar. Essa seria uma maneira de transporte dos homens na cultura nórdica, o navio assombroso, feito das unhas de homens mortos, que levaria os gigantes do mal  para o embate final contra os deuses, por ocasião do Ragnarok, o conflito que ocasionaria o  fim do mundo .

No Ragnarok, os gigantes, opositores eternos dos deuses, atacariam o reino celeste de Asgard, e o mundo - compreendendo deuses e seres humanos - seria aniquilado. A Norse acreditava que quando chegasse o Ragnarok, lobos iriam devorar o sol e a lua então as estrelas apagar-se- iam  do céu.


Jormungand
 A terra e as montanhas sacudiriam tanto que todos os monstros e gigantes que se encontravam presos pelos deuses recuperariam a liberdade. Jormungand, a serpente gigantesca que habitava no fundo dos oceanos, se ergueria   colérica vindo para a terra, e este desastre faria  o navio Naglfar se desprender  de suas amarras. Solto deslizaria em águas correntes e violentas na direção a Asgard, capitaneado por um gigante chamado Hrym.


A doação dos mortos
Naglfar era ao mesmo tempo o nome de um antigo gigante, o primeiro esposo de Nott (Noite). Naglfar ignifica "transmissão feita de pregos", era uma constante ameaça aos deuses, aos humanos, a todos.

Em razão desse navio do infortúnio ser feito das unhas de cadáveres humanos, era hábito dentre os antigos nórdicos  aparar as unhas curtas de seus mortos, assim, confiavam que estariam se protegendo e  evitando o fim do mundo, mesmo que para cada morto houvesse apenas uma pequena contribuição. Não doar a matéria prima da construção  da terrível embarcação, a seus inimigos, aliviava e enchia de esperanças o povo Nórdico.

Concluindo-

Chegamos ao final, "vimos" uma cultura, a um só tempo, bela e intensa, onde os sentimentos estão sempre presentes e os personagens são profundos naquilo que os caracterizam.  Não há meio termo. Os amores, as dores, os afetos e desafetos, continuamente produzem esplêndidas aventuras. Enganam-se aqueles que atribuem a mitologia nórdica apenas selvageria,  tragédias, carnificina,  há nesse universo muito encanto, sedução , brilho e beleza. Não esgotamos o assunto, apenas viajamos nas asas da imaginação.  
  
Em nossa próxima viagem podemos  visitar a filosofia e um de seus grandes representantes, nascido na Europa central, nas margens do mar do Norte e com um incrível talento para produzir discussões. Que tal “desconstruir” conceitos? Venham, vejam. Conto com vocês.





2 comentários:

TANIA MARA disse...

Ótimo post!!!
Nóssa!!! Aqui em bastante cultura.
Boa semana pra vc. Abraços

Tania Mara disse...

Desculpe o erro querida. Eu quis dizer "tem" bastante cultura. Bjos